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COMO PROTEGER A BIODIVERSIDADE EM TEMPOS DE GUERRA

COMO PROTEGER A BIODIVERSIDADE EM TEMPOS DE GUERRA

Conflitos armados causam um grande impacto à biodiversidade, levando espécies à extinção, seja através da caça ilegal, seja através da destruição dos habitats. “Com esta carta quisemos chamar a atenção das autoridades para situações como a que vemos no Médio Oriente e África. Nestas regiões, os conflitos causam pressões adicionais sobre a biodiversidade já ameaçada e somente uma ação conjunta envolvendo diferentes países poderá evitar a eminente extinção da fauna icónica do deserto”, explica José Carlos Brito, investigador do CIBIO-InBIO e autor da publicação.

 

A carta publicada convoca legisladores internacionais a reconhecer o dano causado ao ambiente e à biodiversidade como crimes de guerra. A carta apoia a orientação da Comissão Legislativa Internacional da ONU na adoção de uma Quinta Convenção de Genebra como meio de proteger espécies ameaçadas e também apoiar comunidades rurais em tempos de conflitos armados.

 

A publicação, coliderada pela Zoological Society of London (Reino Unido), é também subscrita por investigadores do CIBIO-InBIO e de mais 17 instituições internacionais

 

 

Artigo original: Durant SM & Brito JC (2019) Stop military conflicts from trashing environment. Nature 571: 478, DOI: 10.1038/d41586-019-02248-6. Artigo subscrito por 22 investigadores.

 

Imagens:
Imagem 1. Evidências do abate de animais selvagens na região do Saara-Sahel associado ao conflito armado. O carneiro-da-Barbária (Ammotragus lervia), e a gazela-dorcas, (Gazella dorcas) | Créditos de imagem: Brito et al., (2018), Conservation Letters. DOI: 10.1111/conl.12446
Imagem 2. Gazela-dorcas (Gazella dorcas) | Créditos de imagem: Brito et al., (2018), Conservation Letters. DOI: 10.1111/conl.12446

2019-07-25
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